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THE LOST RECORDINGS

2018-05-26
Uma incrível viagem no tempo! 
"We spent over a year travelling the world in search of these legendary recordings."
Lost Recordings
A história de uma paixão: A viagem épica da Devialet começou com a Fondamenta, uma editora que partilha a paixão da Devialet pela aventura, e uma aposta "louca”: encontrar gravações lendárias perdidas no tempo, que nunca tinham sido editadas e, dar-lhes vida!
Foi preciso reunir uma equipa de "arqueólogos do som” altamente experientes, durante um ano, para desvendar as primeiras gravações lendárias que se encontravam escondidas na imensidão dos arquivos musicais de todo o mundo. Utilizando a tecnologia desenvolvida e patenteada pela Devialet para a gama Expert Pro (capacidades híbridas digital-analógicas), a Fondamenta desenvolveu um processo único - a Phoenix Mastering® - com o intuito de recuperar toda a riqueza das fitas analógicas, tornando a sua qualidade de som irrepreensível. Começaram, então, a tomar forma as Lost Recordings.
Sarah Vaughan
O nascimento de discos de vinil únicos: o vinil transporta-nos diretamente para o coração e alma da música. É o formato musical que melhor capta o calor e o caráter de uma gravação vintage. Cada respiração e imperfeição, perfeitamente captados. A escolha natural para este tipo de gravações tão preciosas é a prensagem de 180g, para uma definição audiófila irrepreensível.
Produzido por um dos melhores fabricantes do mundo, as "The Lost Recordings” vêm numa embalagem com design exclusivo de colecionador. Limitado apenas a 900 cópias por álbum, estas gravações são extremamente raras!

Lacquer, o melhor formato analógico: Uma única folha de alumínio puro revestida com nitrocelulose, o Lacquer demonstra propriedades físicas excecionais tornando possível a captura das nuances e texturas mais difíceis de uma gravação. Incomparável! E, apesar destas qualidades, estas gravações não são feitas para serem ouvidas, o seu único propósito é fornecer a cópia master que dará origem aos discos em vinil.
Poucas pessoas terão o privilégio de experimentar e ouvir este formato único. A coleção "The Lost Recordings” é um convite raro para explorar e partilhar uma intensa emoção. Na sua mais pura e verdadeira forma.
Lacquer
Embalagem Requintada: a embalagem deste formato ultra raro só poderia ser confiada às mãos de dois dos melhores artesãos mundiais: Philippe Atienza e Pierre Gerber, ambos nomeados como "Meilleur Ouvrier de France”, são a dupla maravilha! Feita à mão, utilizando as melhores peles naturais, próprias para bens de luxo, cada embalagem é uma belíssima obra de arte. Apenas existem 30 lacquers de cada álbum.

O exclusivo lacquer Sarah Vaughan Vinyl Live at Laren Jazz Festival - 1975
Sarah Vaughan
Decorria o verão de 1975. Sarah Vaughan deu um magnífico concerto no "Laren Jazz Festival". A perda desta gravação ao vivo foi considerada uma enorme tragédia. Depois de uma épica aventura, motivada pela paixão, a Devialet conseguiu recuperar esta obra-prima única!
Aos 51 anos de idade, não só já havia atingido as suas capacidades vocais máximas, desde graves guturais a agudos cintilantes, como também conseguia uma suavidade e expressão como se tivesse 20 anos. Nessa noite captou a mais ínfima emoção, procurando comunicar com toda a audiência, como se fossem pessoas individuais. Era como se os tivesse selecionado em específico e não cantasse para mais ninguém. Uma pausa, um longo suspiro. Sarah deve ter apresentado uma cara bem divertida, como se dissesse "está tanto calor aqui!". Ondas de risos no clube.
A imprensa louvou-a unanimemente: "Apesar do calor tropical no Singer Concert Hall, Sarah Vaughan não descurou no seu desempenho. Ela presenteou a sua audiência com as suas inigualáveis interpretações de jazz e baladas. Era difícil imaginar-se algo que a Diva não conseguisse fazer. Isto era Sarah Vaughan no seu melhor."

Novos títulos The Lost Recordings Collection:

Dizzy Gillespie Live at Singer Concert Hall – 1973
Dizzie
O criador do estilo bebop nos anos 40 do século passado foi considerado um dos três melhores trompetistas do mundo, juntamente com Miles Davis e Louis Armstrong. Orgulhoso da sua herança Afro-Americana, possuía um inigualável dom para a fusão de estilos musicais latino americanos e de Cuba, com os estilos da música americana. 
Foi este o músico eclético e de mente aberta que se apresentou ao público de Laren, na Holanda, em 25 de Agosto de 1973. Para Dizzy Gillespie, o riso era absolutamente importante: daria início ao espectáculo proferindo uma piada e acabaria o mesmo com uma brincadeira. Pelo meio, apresentaria a sua filosofia de vida à audiência. Tal como a fé Bahá'í ensina "somos todos ramos duma mesma árvore e folhas de um mesmo ramo” e adicionaria "e para demonstrar a minha filosofia, verão a unidade do grupo”. Seguir-se-ia a lista da surpreendente origem étnica de cada um dos músicos. O tom estava lançado.
Imediatamente após a introdução da guitarra, Mike Longo, ao piano, lançou-se nas "festividades Caribenhas” e Dizzy, encantador e fascinante, explodiu continuando ao longo de 19 minutos de "cortar a respiração”. Segue-se a guitarra flamenga de Alex Gafa com evocações a Espanha e, daí para a frente, o concerto segue para alturas vertiginosas em "The Truth”, uma conversa em blues entre o trompete e o piano, conduzido no calor sufocante do "Deep South”! Uma pausa e Dizzy, mal contendo a emoção, dedicou o tema "Brother K” a Martin Luther King, uma balada suave intercalada por breves e intempestivos momentos de fúria… E depois, "Manteca” - um tema demasiado smooth ou uma referência à cidade californiana? A qualquer momento, Dizzy era capaz de manter o público a dançar até amanhecer mas, nessa noite, estava decididamente mais introspetivo. Com a sua voz suave, fez uma piada acerca da sua idade: "Com 55 sinto-me como se tivesse 22”
Como que a contradizê-lo, Jon Faddis, o seu protegido, interpôs à distância o seu trompete de forma dura e nostálgica. Em menos de 63 segundos os músicos acabaram com um surpreendentemente ligeiro tema musical e retiraram-se do palco tal como haviam chegado – em bicos dos pés. No entanto, uma certeza ficou: Dizzy talvez não tivesse sido eleito Presidente, mas era o "Commander in Chief”.

Oscar Peterson Trio Live at Hilversum - 1968
Oscar Peterson
Eram 21h00 do dia 10 de Fevereiro de 1961 quando Norman Granz subiu ao palco do Concertgebouw em Amesterdão para apresentar um dos concertos mais sensacionais do Oscar Peterson Trio.
Oscar era o protegido de Norman Granz, que foi quem o descobriu, puramente ao acaso uma noite em 1949 enquanto ouvia rádio num táxi de Montreal e o levou ao auge do sucesso enquanto pianista. Granz apresentou-o nessa noite como "Inefável"! Pode dizer-se que Peterson tocava cem notas enquanto outros pianistas tocavam dez, mais do que isso ele dava a cada uma dessas notas vida própria, trazendo uma dimensão totalmente nova à música. Como só ele era capaz!
A pureza melódica e a pulsação da música de abertura do concerto, "Softly, as in a Morning Sunrise", dominaram completamente o público. Mesmo sem nos apercebermos, esta homenagem de Peterson a Dizzy Gillespie transporta-nos algures entre a Broadway e o Rio.

Bill Evans Trio Live at Hilversum - 1968
Bill Evans
Quem era aquele homem que se deslocava discretamente no minúsculo estúdio Hilversum - VARA em 22 de junho de 1968? Tinha a fina silhueta de Yves Saint Laurent, com a mesma atitude de "don’t mind me". Não era outro senão Bill Evans! Seguindo os seus passos e sorrisos, estavam também o baterista Jack DeJohnette e o baixista porto-riquenho Eddie Gomez, seu parceiro de viagens há vários anos. Um mês antes, tinham ganho o Grammy histórico em Montreux. Uma consagração para Bill Evans e a confirmação de que sua arte alcançou um nível deslumbrante!
Um primeiro cigarro, seguido de perto por um primeiro solo, a balada "You’re Gonna Hear From Me”. A energia fascinante entre Eddie e Bill tornou-se aparente instantaneamente. À medida que iam construindo a melodia e a deixavam fluir como se já não pudesse ser controlada. Bill, o explorador solitário, introduziu esta técnica de trio com base na liberdade de cada um dos músicos. Mas não era mais do que uma presunção de liberdade, porque Bill sabia muito bem a forma que a música levaria, as suas voltas e o seu fim.
Os acordes tocados pela sua mão esquerda constituíam a base, como demonstrado de forma espetacular em "Very Early”, uma de suas composições que absorveu abruptamente a plateia num bar enfumaçado de Nova York. E, dessa forma o tom estava definido: nunca excessivo ou remotamente vulgar. Profundo, emocional e elegante!

Dave Brubeck Quartet Live at the Kurhaus - 1967
Dave
24 de Outubro de 1967. Dave Brubeck Quartet começou o concerto com a formação que era mais ou menos a mesma desde que se juntaram, há quase 16 anos e, por esta altura, já se conheciam muito bem. Nessa noite, ao vivo na Kurhaus de Scheveningen - Paul provavelmente já teria bebido o seu quarto whiskey e fumado o seu quadragésimo cigarro, enquanto Dave, como habitualmente, se mantinha abstémio - abriram a sessão com "Three to Get Ready”, definindo assim a sua própria dinâmica. Dave deu o tom para a balada enquanto Joe aguentava o ritmo; Paul construiu uma atmosfera que levou o público para uma dimensão totalmente nova.
Certamente há magia nesta atuação ao vivo – basta ouvirmos os risos, as interjeições e a própria vida que se vivia no concerto. No tema "La Paloma Azul", uma canção infantil que Paul e Dave trouxeram do México uns meses antes, o humor mudou: mais gentil, claro e carinhoso. É uma das primeiras actuações deste tema e é um privilégio ouvi-la! Após este interlúdio carinhoso, ouviram-se risos soltos acompanhados entusiasticamente pelo parafraseado disruptivo de Dave no tema "Cielito Lindo" e por um assentimento fugaz no tema "Swanee River". "Forty Days", um oratório ao estilo de Hollywood, revelou referências bíblicas e alusões aos grandes temas de filmes, tais como Exodus, Alamo e alguns outros… Nessa noite, Dave Brubeck Quartet derrubou as barreiras entre várias culturas!

Thelonious Monk Live in Rotterdam - 1967 
Thelonious Monk
Quando Thelonious Monk pisou o palco do Club Doelen em 28 de Outubro de 1967, em Roterdão, tinha acabado de fazer 50 anos. 15 anos mais tarde, "desapareceu da cena musical” e passou os seus últimos 6 anos em Nova York, na casa de Pannonica de Koenigswater. Nunca mais tocou num piano. 
Apesar da sua bipolaridade conhecida de todos, este concerto é um verdadeiro testemunho da sua genialidade. Monk era um verdadeiro estratega com capacidades muito apuradas e uma enorme lucidez. De igual modo, era um arquiteto excelente, dos mais exigentes, que aqui desenha uma construção metódica saída da régua e do compasso. Abria e fechava sempre com "dois temas clássicos”, "Ruby, My Dear” e "Blue Monk” e animava durante mais de 80 minutos o quarteto dos seus três cúmplices: Charlie Rouse, Larry Gales, Ben Riley e respetivos convidados. Estabeleceu meticulosamente princípios que cumpria religiosamente, o que proporcionou linhas de improviso e liberdade a cada um dos músicos e às suas performances.
Tudo parece contrastado, torcido, oblíquo. Os arpeggios são irregulares e cada uma das notas parece um pouco surpreendida pela anterior. Monk pegava nas melodias e transformava-as à sua maneira trazendo-as gloriosamente à ribalta. Conclui com o tema clássico, elegante e bem composto "Blue Monk": um som cristalino do piano abre esta peça antes de dar a vez ao trompete de Clark Terry; segue-se a resposta do contrabaixo e da bateria com uma sonoridade muito própria, mas o piano de Monk "voa” em seu auxílio através de notas quase repetitivas e muito suaves, conduzindo a melodia ao final.
O arquitecto já pode arrumar as suas "ferramentas”. A sua casa cuidadosamente projetada e edificada – desapareceu. O que resta é pura arte.

Ella Fitzgerald - Live at the Concertgebouw – 1961
Ella
10 de Fevereiro 1961. O lendário Concertgebouw de Amesterdão. Após um memorável desempenho em Berlim no ano anterior, Fitzgerald foi, mais uma vez, cantar numa sala lotada de gente. Norman Gantz, sério e conciso, apresentou os músicos. O quarteto subiu ao palco com a cantora. Com uma voz fresca, quase adolescente e, com alguma impertinência, abriu com "Too Close For Confort", seguindo-se "On A Slow Boat To China". Nesta altura, Ella já tinha a audiência bem firme "na palma das mãos”. 
A sua performance foi o oposto à que tinha na sala de estúdio. Fitzgerald atuou como se estivesse na sua sala de estar, dando as boas vindas a cada um dos espectadores, como se fossem seus convidados privilegiados e cada musica que cantava era agraciada com um copo de champanhe. As músicas tiveram que ser encurtadas, de modo a que todo o público fosse servido. 
Desde a melancólica "Heart And Soul", à mais espevitada "Lorelei", mesmo quando anunciou que estaria para se despir foi espirituosa, dinâmica e alegre. Nunca houve momentos aborrecidos com Ella. Tal como Bing Crosby tão apropriadamente disse: "Homem, mulher ou criança, Ella é a maior de todos."

Reviva momentos musicais únicos, que há muito se julgavam perdidos no tempo! 
(Apenas um número limitado de cópias estão disponíveis para venda.)