Graham Engineering Phantom III - Braço para Gira-Discos

Comparado com o original Phantom, bem como com o Series II, o III tem uma aparência exterior parecida, mas apresenta importantes diferenças internas. Mais ainda, o refinado sistema estabilizador Magneglide (tm), as novas cablagens internas para um ainda melhor nível de detalhes e a melhorada liberdade em relação a quaisquer resistências mecânicas e o sistema por "pivot”, conferem-lhe dinâmicas superiores. O novo tubo em titânio do modelo III também apresenta uma nova estrutura para o "pivot”.

Esta estrutura é constituída por uma combinação entre camadas em metal e em tungsténio, o que garante um maior controlo do amortecimento de energias e proporciona um melhor desempenho das chumaceiras. De igual modo, a incorporação de pesos de balanço ligeiramente reconfigurados permite a utilização duma mais alargada gama de células de leitura e um menor momento de inércia, resultando daí uma maior transparência, um palco mais vasto (quer lateralmente, quer em profundidade) e um maior impacto e extensão nos graves.

Uma vez combinados, todos estes refinamentos conjugam-se para melhores desempenhos nas áreas das dinâmicas mais poderosas e na musicalidade pura, mas conservando sempre a delicadeza de detalhes, a qualidade e a conveniência pelos quais os anteriores modelos Phantom eram conhecidos.

Um braço de leitura com o sistema Stable Balance pode ser identificado através da medição da força de apoio aplicada na superfície do disco e, de novo, quando levantado sobre o mesmo. No caso desta força de apoio sofrer um aumento, estando o braço na posição mais elevada, isso significa que o braço tem o sistema Stable Balance. Nos nossos anteriores projectos – os melhores que sabíamos fazer para a altura – também tínhamos esta limitação, devido à utilização de pesos laterais para garantia da estabilidade lateral.

Todos os outros projectos do tipo "unipivot” que empregam pesos rebaixados também apresentarão estas forças; quanto mais rebaixados os pesos, mais força contrária será aplicada. Muito embora esta técnica seja muitas das vezes promovida como sendo de "alta estabilidade”, fá-lo às custas da sua consistência na tração de leitura e do desempenho linear das células. Na verdade, isso resulta numa variedade de forças de leitura ao longo da reprodução dos discos, mesmo em discos com pequenos ressaltos, e são acompanhadas por uma operacionalidade não linear das células de leitura e por um desgaste acentuado dos discos.

Uma vez escolhido o sistema Neutral Balance para utilização com um braço de leitura do tipo "unipivot”, há que ter em conta que, quer no plano vertical, quer no lateral, haverá algumas sujeições; sem uma estabilidade lateral apropriada, um tal projecto nunca apresentaria um alinhamento vertical consistente e o "pivot” tenderia a sofrer inclinação para um dos lados (geralmente, para o ângulo que corresponde ao do movimento da célula de leitura). Obviamente, isso tem que ser evitado.

A resposta está bem no coração do braço Phantom e na sua especial capacidade em recuperar as informações gravadas nas espiras dos discos, algo que pensamos não ter paralelo em braços de leitura. A chave deste feito está no sistema de estabilização magnética que designamos por "Magneglide" (TM). Através deste sistema patenteado, toda a estabilidade lateral, bem como uma porção do amortecimento, são proporcionados por poderosos magnetos em neodímio ("terras raras”) colocados numa linha horizontal, a partir do ponto de "pivot” do braço.

Em combinação com o fluido para amortecimento do "pivot” (similar ao utilizado com o modelo Model 2.2), o sistema Magneglide (TM) permite um normal movimento pivotal vertical ao braço, num sistema verdadeiramente Neutral Balance com uma ínfima fricção; no entanto, proporciona uma forte estabilidade lateral, quase idêntica à dos braços com chumaceiras fixas. Por exemplo, não se verificam oscilações quando o braço é levantado.