Magico Q7 MKII - Colunas de Chão

Estas colunas são grandes. Mas, de modo algum, são as maiores colunas do mundo, se bem que, com dois altifalantes de graves de 12 polegadas, um médio-grave de 10 polegadas, um médio de 6 polegadas e um Tweeter em berílio com 1 polegada, fica a promessa de um prodigioso desempenho.

Para Alon Wolf, soberbo nunca é suficiente e, para o provar, surge o projeto mais extraordinário e magnífico de sempre – as Magico Q7. De acordo com a marca: "A construção das melhores colunas de sempre foi uma aventura e alargou fronteiras do que é tecnicamente e criativamente possível ser feito”.
O chassis das Q7 dão uma nova definição à palavra "inerte”, pois cada uma destas colunas pesa 340 Kg. A sua aparência não é nada de extraordinário, com acabamento em anodizado escuro em todas as suas faces e um painel frontal curvo. No entanto, o mais arrebatador é aquilo que não se vê. Interiormente a sua estrutura complexa está interligadas por quadros e barras em alumínio, para elevar a rigidez estrutural de todo o conjunto a níveis sem precedentes. 
Os altifalantes específicos da Magico, são desenvolvidos de raiz pelo engenheiro Yair, e deles são esperados desempenhos livres de interferências, tais como ressonâncias oriundas das próprias caixas. De forma pouco comum, os bornes para bicablagem destas colunas estão posicionados acima da meia altura dos painéis traseiros, de modo a que a sua ligação seja, virtualmente, direta ao divisor de frequências e sem necessidade de extensões de cabos internos – mais um exemplo de fanatismo pelos detalhes.

Portanto, como soam as Q7? A nada que é como idealmente deveriam soar todas as colunas. Apenas deveriam ser o elemento condutor da música, sem adição da sua parte para o desempenho. Como resultado final, temos uma extraordinária clareza e detalhe, bem como uma compostura, desde os menores sussurros, até aos maiores dos crescendos.

Com a capacidade de admissão de potência das Q7 situada nos 1200 W/Canal e com uma sensibilidade de 94 dB, podemos ter uma ideia do quanto alto podem tocar – mesmo a esses níveis, permanecem totalmente imperturbáveis, compostas, mas excitantes e a demonstrarem tonalidades sonoras, timbres e dinâmicas autênticos.

O crítico Jeff Fritz ficou profundamente impressionado por todas estas qualidades, quer as subjectivas, quer as objectivas, e concluiu da seguinte forma: "Agora, todos teremos que viver com estes factos: as Q7 são muito caras e são muito grandes. São muito grandes e só há em preto. E são as melhores colunas da atualidade.”